Seduz-me impassível o frio ecrã,
Fere de brilho as vistas frágeis,
Magnetiza os finos dedos ágeis,
Digitais biológicas do meu afã.
Pelos mesmos sítios em vão navego,
Nau perdida em mares conhecidos
Procurando num novo perfil fingido
Um sopro na vela que infle o ego.
Só que hoje o mar em plácido tapete
Negou-me email, testemonial, fuçada;
Nem scrap em garrafa puxa o molinete.
O último post é da semana passada;
Ninguém me curtiu, ctrl-auto-delete;
Só me resta o reset pra minha toada.
hehehehe. Adoreei!! Vou deixar um bobinho aqui também ó:
ResponderExcluirClick no meu link
Acesse o meu site
Procure meu webdesign
E mande uma mensagem
Escreva um e-mail
Feche os pop-ups
Fuja de algum hacker
Cuidado com os formats
Deixe um scrap
Oucurta minha comunidade
Deixe um scrap
Oucurta minha comunidade
Belo começo, menina Harumi Quinn!
ResponderExcluirSiga em frente, desfie as palavras. Gostei do azedinho-doce, das imagens de cica no pudim e da baunilha no jiló.
Beijo,
Afonso.
Que você continue nessa eterna busca pela palavra certa no lugar certo.
ResponderExcluirEssa sua certa dedicação "doentia" e perfeccionismo "matemático", faz que cada dia mais cresça a admiração que sinto por você.
Um beijo grande, criança.
"Ainda que nada nos reste, aperto mais uma vez o delete..."
uauha
para harumi quinn ou julia shimura ou lucia ou estragon ou hamlet
ResponderExcluirnuma navegação de cabotagem
fui dar às costas de teu soneto:
velho ritmo redivivo
para contemporânea solidão virtual
navegar é impreciso
nesse mar parnasiano
de ilhas de egos inflados
de flácidos perfis fingidos
mais exato o tato
que o gesto no teatro evoca
controle remoto
na tecla da pele:
é olho no olho
dedo com dedo
e dente por dente
beijos
zeca silveira